Quicklists
This content requires JavaScript and Macromedia Flash Player 7 or higher. Get Flash

Fantasma por Acaso - 1946

mayara.mendes

673 Exibições

Fantasma por Acaso - 1946 Sinopse: FANTASMA POR ACASO, 1946, Rio de Janeiro, RJ. FILME EM DOMÍNIO PÚBLICO: FICHA TÉCNICA: dir: Moacyr Fenelon; asd: Roberto Machado; arg e cen: José Cajado Filho e Carlos Eugênio; rot: Moacyr Fenelon, José Cajado Filho e Paulo Wanderley; dia: Daniel Rocha; fot: Edgar Brasil; sng: Jorge Coutinho; mtg: Waldemar Noya e Moacyr Fenelon; mus: Gaó Gurgel, Ary Barroso e Ernesto Nazareth; num: Terra sêca, com Cyro Monteiro; Apanhei-te cavaquinho, com Orquestra Gaó Gurgel; Três é demais, com Nelson Gonçalves; cpr: Atlântida Cinematográfica; dis: U.C.B. - União Cinematográfica Brasileira, p&b, 35mm, gen: comédia. ELENCO: Oscarito, Grande Otelo, Mário Brasini, Mary Gonçalves, Wanda Lacerda, Luiza Barreto Leite, Renata Fronzi, Mara Rúbia, Edméia Coutinho, Armando Braga, Bidu Reis, Luiza Galvão, Zaquia Jorge, Alberto Sicardi, Armando Ferreira, Ênio Santos, Eugênia Levy, Áurea Gally, Brenda Mitchel, Cyro Monteiro, Orquestra Gaó Gurgel e Nelson Gonçalves. COMENTÁRIOS: “Moacyr Fenelon vinha de dois grandes desastres financeiros: Vidas solidárias e Sob a luz do meu bairro. A situação de Fenelon ficou crítica dentro da Atlântida. Mais uma vez, ele precisaria de um sucesso para apagar o amargor dos insucessos anteriores. A solução poderia vir com Oscarito, que naquele momento era a marca da chanchada e a salvação da Atlântida. Fenelon, Paulo Wanderley, Cajado Filho e outros alinhavaram um argumento que estava na moda no cinema americano: o falecido que não era aceito no céu e vinha penar mais alguns dias na terra. O personagem interpretado por Oscarito, um velho burocrata, acorda, faz ginástica, ouve as notícias do rádio. Chegando ao prédio onde trabalha, vai deixando paletó, gravata, chapéu e transformando-se num simples faxineiro, que ainda lá trabalha, movido pela compaixão que o filho do falecido dono da empresa tinha por ele. Mais tarde, ao sair da firma, é atropelado e morto. Vai para um céu de gozação, com cenografias que lembram um Caligari bem comportado. Lá volta a se encontrar com o antigo chefe e amigo, que lhe pede que volte à terra para ajudar o estróina do filho. Relutante ele o faz, com as complicações já esperadas entre uma alma reencarnada e um grupo familiar aturdido com o insólito. A estrutura do filme é rigorosamente teatral, mais parecendo um filme em 20 atos. Toda vez que há a necessidade de uma passagem de tempo, indicando as transformações que os personagens estão sofrendo com a interferência do ‘espírito’, o recurso usado é intervalar as sequências da mãe. O filme tinha um tom fúnebre, rotineiro, longe da comédia que eles tencionavam realizar. Como em todo filme brasileiro na época, obrigatoriamente cantavase - era a forma de obter melhor bilheteria, baseado no fato de que muitos iriam assistir ao filme apenas para ver o cantor, que só conheciam do disco ou rádio. Aqui eles eram mostrados através do pior recurso. Oscarito entrava no céu e era recebido por duas vedetes, Renata Fronzi e Mara Rúbia, que o conduziam a um caixão vertical, onde ele via e ouvia a canção ‘Trabalha Nego’. O restante mediava soluções parecidas. A direção burocrática de Fenelon destruiu a leveza que o tema exigia, transformando-o num melodrama insosso. Oscarito, com poucos momentos de exceção, tem uma interpretação pedante e carente do halo histriônico que lhe era inerente. Há uma história do cinema afirmando que os diálogos eram engraçadíssimos, direção soberba e imenso sucesso de crítica e de público. Não acreditem, infelizmente, para o Cinema Brasileiro e para o grande lutador, Moacyr Fenelon.” – comentário do professor Máximo Barro. Estréia de Renata Fronzi (1925- ) no cinema. Natural de Rosário, Argentina, é filha dos atores César e Yolanda Fronzi. Inicia sua carreira aos quinze anos, no teatro, na companhia do pai. Atuou no teatro de revista, em dezenas de peças, em sua maioria comédias. Nos anos 50 brilha nas chanchadas e nos anos 60, faz sucesso na TV Record no humorístico Família Trapo. Foi casada com o locutor César Ladeira, com quem teve dois filhos. Participa também de inúmeras telenovelas, nas Tvs Excelsior, Record, Globo e Manchete, destacando-se De corpo e alma (TV Globo) e Ana Raio e Zé Trovão (TV Manchete). Prêmios: Melhor Filme, Diretor e Atriz (Mary Gonçalves), Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, RJ, 1946).

Por favor, selecione o nome da lista de reprodução a seguir

Sinalizar Conteúdo

Selecione a categoria que melhor reflete sua preocupação com o vídeo, para que possamos analisá-lo e determinar se ele viola nossas diretrizes da comunidade ou se não é apropriado para todos os espectadores. O uso abusivo desse recurso também é uma violação das diretrizes da comunidade, por isso, não faça isso.

0 Comentários