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Uma Aventura aos Quarenta - 1947

maria.souzza

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Uma Aventura aos Quarenta - 1947 Sinopse: UMA AVENTURA AOS QUARENTA, 1947, Rio de Janeiro, RJ. FILME EM DOMÍNIO PÚBLICO: FICHA TÉCNICA: prd: João N. Souza e Silveira Sampaio; dir, arg, rot e cen: Silveira Sampaio; fot e cam: Antônio Leal; asf: Meldy Mellinger; cam: George Dusek; sng: Tommy Olenewa; mus: Sérgio de Vasconcelos; cpr: Cineastas Centauro e Silveira Sampaio Produções Cinematográficas; dis: D.F.B. - Distribuidora de Filmes Brasileiros, p&b, 35mm, 73 min, gen: comédia. ELENCO: Flávio Cordeiro, Silveira Sampaio, Nilza Soutin, Ana Lúcia, Sérgio Vasconcelos, Aida Carmen. SINOPSE: Comédia sofisticada, bem diferente das chanchadas da época, na qual se acreditou descobrir uma certa influência de Lubitsch. Os artistas se apresentam na tela dizendo: “Nós somos espectadores como vocês, saímos do público, tínhamos a intenção de fazer o melhor filme do mundo. Não conseguimos, mas da próxima vez faremos melhor”. COMENTÁRIOS: Sem dúvida, um filme diferente e corajoso, ao tratar de um tema tabu para a época, o adultério; único filme dirigido pelo dramaturgo e comediante carioca Silveira Sampaio (1914-1964), também ator na fita, encarnando um velho professor que relembra uma relação adúltera quando tinha 40 anos. No teatro, foi diretor, ator, dramaturgo e empresário. Escreveu inúmeras peças e roteiros para cinema. Morre em 1964 aos 50 anos de idade. “Para os que não tiveram a ventura de assistir aos memoráveis momentos de teatro brasileiro proporcionados por Silveira Sampaio, o único filme por ele dirigido poderá servir de modelo mais ou menos próximo do que nos proporcionava essa figura fascinante de teatrólogo, diretor e ator. Suas peças eram simples na sua complexidade e complexas na simplicidade. Quase sempre, um monólogo seguido de um diálogo. Raramente três ou quatro personagens juntos. Diálogo brilhante, pleno quando executado num palco. Não é leitura para a cama. Ouvi um depoimento seu na TV contando que um dia vendeu seu consultório de Pediatra e comprou uma câmera e negativo. Depois do teatro, queria fazer cinema. Se bem me lembro, não era uma câmera elétrica e sim de corda. A estrutura de suas peças o levou para o cinema. Grande parte do filme é uma discussão entre um ilustre médico entrevistado numa TV do futuro. Futuro no filme que ele realizou em 1947, mas que transcorria em 1980, quando os espectadores poderiam conversar diretamente com o entrevistador da TV. Apesar da enorme simplicidade e despojamento, foi unanimidade de crítica e, felizmente, ninguém tentou classificá-lo como neo-realista. A obra é uma farsa, de alta qualidade, à altura de Molière. A produção amadorística atravessou problemas de toda ordem, inclusive a morte do iluminador oficial, o português Antônio Leal, que até há pouco tempo era erradamente considerado como a primeira pessoa a filmar no Brasil. Substitui-o outro nome histórico, Maldy Mellinger. Ainda hoje conserva todo o humor carioca de Sampaio, a começar pelos letreiros fazendo gozação da própria produção ou, quando, ao falar dos livros proibidos que lia no colégio, ao invés do esperado sexo, aparecia ‘O Capital’. A pobreza da produção não permitia som direto ou dublagem, restando a voz fora de campo naqueles momentos memoráveis da prosa de Sampaio.” – comentários do professor Máximo Barro. PRÊMIOS: Melhor Filme, Diretor, Ator (Flávio Cordeiro), Atriz (Ana Lúcia), Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos, RJ, 1947.

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