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O Descobrimento do Brasil - 1937

andre.cury

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O Descobrimento do Brasil - 1937 Sinopse: DESCOBRIMENTO DO BRASIL, O, 1937, Rio de Janeiro, RJ e Salvador, BA. FILME EM DOMNIO PBLICO: FICHA TCNICA: prd: Alberto Campiglia; dir e rot: Humberto Mauro; asd e dia: Bandeira Duarte; arg: Humberto Mauro, Affonso de Taunay, a partir da ilustrao detalhada da Carta de Pero Vaz de Caminha; fot: Humberto Mauro, Manoel P. Ribeiro, Alberto Botelho e Alberto Campiglia; sng: Fausto Muniz; cen: Bernardino Jos de Souza e Arnaldo Rosenmayer; crg: Mrcio Queiroz; cab: O. de Assis; edi: Alberto Botelho; mus: Heitor Villa Lobos; ext: Ilha do Governador, Praia da Freguesia, Campo Grande e Ilha Dgua; cpr: Brazilia Filme e Instituto de Cacau da Bahia, int: Estdios da Cindia; dis: D.F.B. - Distribuidora de Filmes Brasileiros; p&b, 35mm, 90 min; gen: aventura. ELENCO: lvaro Costa, Manoel Rocha, Alfredo Silva, Reginaldo Calmon, Joo de Deus, Armando Duval, Arthur de Oliveira, ndio Aracati, Alfredo Cunha, De Los Rios, Humberto Mauro, Joo Silva, Arthur Castro, J.Silveira, Hlio Barrozo Neto, Costa Henrique, J.Mauro. SINOPSE: Reconstituio histrica do que teria sido o Descobrimento do Brasil, com base na carta de Pero Vaz de Caminha. A falta de recursos tcnicos substituda pela criatividade da equipe e talento do diretor, que contou com a ajuda at da Igreja Catlica. COMENTRIOS: Rara superproduo pica brasileira, h muito fora de circulao e pouco conhecida pelo pblico. considerada a viso oficial da ditadura de Vargas sobre o tema. A msica foi composta especialmente para o filme por Villa-Lobos e teve o acompanhamento de grande orquestra, um fato raro para a poca. Consta que, inicialmente, a direo caberia a Lulu de Barros. Felizmente no se consumou. Produzida com dinheiro do Instituto do Cacau da Bahia, supervisionada pela Cindia e com direo de Humberto Mauro, ela se consumou. Ainda hoje admirada por muitos, sabe-se l por que. Afinal, simplesmente o arremedo de um filmo americano. Na poca, Humberto apreciava muito a obra de Cecil B.de Mille e o filme lembra bastante Laffite, o corsrio. A crtica cida tem razo de ser, se lembrarmos que Humberto teve tudo que pediu: maquetes, animaes, uma caravela que navegava e no afundou como a de Cac Diegues e a recente do Quinto Centenrio. Quando se fazia necessrio uma centena de ndios, l estavam cem brancos maquiados e saltitantes, ou dezenas de portugueses ataviados convenientemente. O ano era 1937, comeava o Estado Novo e um verde-amarelismo exaltado pelo getulismo, que s seria superado nos anos 60 pelo glauberismo. De importante, e disso ningum fala, a tentativa de conexo de uma partitura coral com as imagens, exatamente o que Eisenstein fazia no mesmo momento no super valorizado Alexandre Newski. A batalhadora Carmem Santos contratou Humberto Mauro para a estria, roteiro, direo e parte da fotografia de Argila. Watson Macedo era cengrafo, marceneiro, carpinteiro, assistente de direo e produo e ainda montador. A filosofia patrioteira de Getlio corre clere no filme. Em certo momento, um personagem lusitano, oleiro, desmoralizado porque fabrica vasos e outras peas para uso utilitrio. A personagem de Carmem Santos, acintosamente destri tudo, para que seu acobertado amante a Censura no permitiria outras liberdades possa fazer cermica marajoara. Coisas do Estado Novo. Coisas do Humberto. Coisas da portuguesa Carmem Santos. Em tom solene ela vaga pelo filme, hiertica, socialite. Em outra seqncia repetida em todos os panoramas de filmes dos anos 40, sentada num banco, ouvindo o neto de Carlos Gomes solar Villa Lobos ao violoncelo, ela se extasia, enquanto a cmera a dilui em primeiros planos e detalhes de orelha, olhos, boca. Coisas de Freud. comentrio do professor Mximo Barro. Este o nico grande filme feito sobre o tema, dirigido por Humberto Mauro, o mais brasileiro de nossos cineastas e patrono do movimento do Cinema Novo. A histria, evidentemente, o retrato histrico do descobrimento do Brasil, entremeado por trechos da carta de Vaz Caminha e alguns poucos dilogos. Toda a narrativa conduzida pela grandiosa msica de nosso maior compositor erudito, Heitor Villa Lobos, tocada por orquestra sinfnica e coral de cem vozes. Sempre com o talento e a simplicidade de Mauro. Um mestre que viveria at 1983. comentrio de Rubens Ewald Filho.

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