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Luz dos meus olhos - 1947

marina.mendoca

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Luz dos meus olhos - 1947 Sinopse: LUZ DOS MEUS OLHOS, 1947, Rio de Janeiro, RJ. FILME EM DOMÍNIO PÚBLICO: FICHA TÉCNICA: dir e can: José Carlos Burle; asd: Roberto Machado; arg: Alinor Azevedo; rot: Alinor Azevedo e José Carlos Burle; fot: Edgar Brasil; sng: Jorge Coutinho; mtg: Waldemar Noya e José Carlos Burle; mus: Lírio Panicali; cpr: Atlântida Cinematográfica; p&b, 35mm, gen: drama. elenco: Cacilda Becker, Celso Guimarães, Grande Otelo, Heloísa Helena, Luiza Barreto Leite, Sílvio Caldas, Manoel Pêra, Augusto Henriques, Armando Ferreira, Talita Miranda, Garotos da Lua, Áurea Gally, Wilson de Andrade, Lenita Castro, Nelson Baldini, Natalício Santos, Zizinha Macedo, Jaime Faria Rocha, Paulo Wanderley. SINOPSE: Roberto, um pianista cego, havia composto uma música para Suzana, uma mulher a quem amara e de quem se separara desde a perda da visão. Vivendo como afinador de pianos, um dia, ao atravessar a rua, encontra-se com um moleque que se prontifica a acompanhá-lo como seu guia. Auxiliando-se mutuamente, nasce entre ambos uma amizade forte. De um lado o cego, precisando de um guia; de outro, um moleque, que queria um amigo. Chamado para afinar um piano em certa casa, ao tirar as primeiras notas de sua canção favorita, Luz dos meus olhos, que compuzera para Suzana, esta reconhece no cego o companheiro de aulas de música, seu amigo Roberto. Renasce entre ambos aquela amizade, quase amor, quando o noivo de Suzana chega para o casamento. Para evitar uma decepção ao seu companheiro, o guia inverte o sentido da carta em que Suzana explicava o seu noivado. Mas Roberto reconhece que fôra burlado e perde Suzana e o guia. Mas o amor por Roberto falou mais alto em Suzana e, um dia, ela o encontra de novo, desta vez para nunca mais se separarem. E o guia volta também a ter o amigo fiel dos outros tempos, dos tempos difíceis em que ele era a visão do pobre cego apaixonado. COMENTÁRIOS: “Luz dos meus olhos, anunciado como Sempre mentindo, mas que voltou ao título primitivo, é o novo filme da Atlântida. Nesse filme, Celso Guimarães, o popular locutor e rádio-ator da Nacional, faz o papel de um pianista cego. O galã de Aves sem ninho, Argila e outros filmes nacionais de grande êxito, trabalha nesse filme sob a direção de José Carlos Burle” - revista A Cena Muda, à época do lançamento do filme. Estréia da grande dama do teatro brasileiro Cacilda Becker (1921-1969) no cinema. Exuberante, magistral, faria apenas mais um filme, Floradas na serra (1954) pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz. “Após o desastre de O gol da vitória, José Carlos Burle resolveu viajar pelos estúdios europeus e americanos. Segundo ele mesmo proclamava, resolveu fazer um ‘cursinho’. Luz dos meus olhos será sua primeira direção após o retorno. Seu grande amigo Alinor Azevedo sugeriu, como ponto de partida, um problema que Alinor tinha dentro de casa: a cegueira do irmão. Logicamente, o material foi bastante alterado, perdendo muito do que seria realmente o drama do cego, quando colocaram como preferencial um caso de amor. E música, muita música, porque a Atlântida vivia de música e Burle era compositor. Com a defecção das atrizes que até ali eram oficialmente as preferidas, Wanda Lacerda, Mary Gonçalves e Lurdinha Bittencourt, a produtora ficara deficitária. Foi Luiza Barreto Leite quem indicou Cacilda Becker, que ela classificava como a maior atriz do Brasil. Uma cópia precária, faltando trinta minutos, demonstra que Burle, apesar do ‘cursinho’, ainda tinha muito para aprender, coisa que ele conscientemente trilhou. Apesar do melodrama meloso ou, como muito bem classifica Sílvia Oroz, ‘As lágrimas da América Latina’, eram muito bem servidas pelos argentinos. Nos éramos bons em musicais, inclusive o Burle. O público desertou.” – comentários do Professor Máximo Barro.

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