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Ganga Bruta - 1933

heitor

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Ganga Bruta - 1933 Sinopse: GANGA BRUTA, 1933, Rio de Janeiro, RJ. FILME EM DOMÍNIO PÚBLICO: FICHA TÉCNICA: prd: Adhemar Gonzaga; dir e rot: Humberto Mauro; arg: Octávio Gabus Mendes; fot: Afrodísio de Castro e Edgar Brasil; cam: Paulo Morano; elc: Armando Barreto; crp: Saturnino da Silva; sng: Bechara Jorge; mus: Radamés Gnatalli e Humberto Mauro; clb: Oswaldo Martinez; ext: Ilha das Cobras, RJ; crt: Carlos Eugênio; muf: Ganga bruta, de Heckel Tavares e Joracy Camargo, Teus olhos...água parada, de Radamés Gnatalli, Coco de praia 1 e 2, de Heckel Tavares, todas interpretadas por Moacyr B. Rocha. p&b, 35mm, 85 min, cpr, lab e dis: Cinédia, gen: aventura. ELENCO: Durval Belline, Lu Marival, Carlos Eugênio, Déa Selva, Décio Murillo, Andréa Duarte, Alfredo Nunes, Ivan Villar, Francisco Bevilacqua, Renato de Oliveira, João Cardoso, Edson Chagas, Elza Moreno, Mário Moreno, Pery Ribas, Humberto Mauro, Adhemar Gonzaga, Sérgio Barreto Filho, Ayres Cardoso, João Baldi, João Fernandes, Paulo Marra, Olga Silva, Sérgio Barreto, Glória Marina. SINOPSE: Marcos, rico engenheiro, casa e mata a mulher na noite de núpcias para salvar sua honra. Julgado e perdoado, ele se refugia no interior do país, a pretexto de acompanhar a construção de uma fábrica. Lá encontra Sônia, mocinha alegre e sensual, pela qual se apaixona e, por causa disso, luta contra Décio, o noivo de sua amada. Décio jura vingar-se; Sônia, deflorada por Marcos, suplica a Décio que não o mate. No duelo que se segue, Décio resvala e cai numa cachoeira, afogando-se. COMENTÁRIOS: Terceira produção da Cinédia e retumbante fracasso de bilheteria, ocasionando o afastamento de Humberto Mauro da companhia. Hoje, Ganga Bruta é considerado um dos maiores clássicos do Cinema Brasileiro. Estréia de Déa Selva (1917-1993) no cinema, então com dezesseis anos e levada ao estúdio por um amigo. Fez muito sucesso no teatro de comédia, foi casada com Darcy Cazarré e é mãe dos comediantes Olney e Older Cazarré. Seu último filme foi Depois eu conto, de 1956. “Difícil hoje separar o real do folclórico no que se refere à história de Ganga Bruta. Deveria ser dirigida por Otávio Gabus Mendes, argumentista e roteirista, que por motivo de saúde teve que abandonar o Rio de Janeiro. Humberto Mauro o substituiu e até que ponto interferiu no já elaborado por Mendes fica fora de ponderação. Apresentada comercialmente, a fita foi recebida violentamente pelos raros espectadores que deixaram 15 mil reis na bilheteria. Nunca mais foi cogitada. Agora, a continuação que, criminosamente, não se encontra em nenhuma história do Cinema Brasileiro. Caio Scheiby, desde a fundação da Filmoteca do Museu de Arte Moderna, atual Cinemateca, funcionava como factótum. Ele era programador, historiador e pesquisador de campo, isto é, ia ao local, não ficava escrevendo no apartamento. Fuçando antigas relações, chegou a um velho distribuidor mineiro, Thiers B. Conselho, quando descobre quase todo o ciclo mineiro de Humberto Mauro. Em 1951, ele organiza a Primeira Retrospectiva do Cinema Brasileiro. Telefonicamente consegue de Adhemar Gonzaga o envio de negativos para serem conservados na Filmoteca. Abismado, no meio de sobras de material de vários filmes, encontra, em pequenos rolinhos, desmontado, o negativo de Ganga Bruta. Consegue dinheiro para fazer uma cópia de 16mm. Vasculhando jornais e revistas de 1933, depara-se na Cinearte com um argumento bastante desenvolvido. Baseando-se nele, remonta o filme. Na noite em que foi projetado na salinha da Filmoteca, Humberto, às lágrimas, afirma que estava assistindo ao filme depois de 15 anos. Apenas os que participaram desta noite memorável do Cinema Brasileiro podem falar sobre o clima emocional daquele momento. As projeções posteriores confirmaram tudo, principalmente os técnicos estrangeiros da Vera Cruz e Maristela, assombrados com o filme. Ruggero Jaccobi não se cansava de proclamar: em 1933 apenas Strohein fazia algo parecido.” – comentário do professor Máximo Barro.

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